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Artigo em Lista

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Uma homenagem aos Grandes Musicais

9/12/2021

Desde o começo do cinema falado, os musicais encantaram gerações com suas performances e canções inesquecíveis. Selecionamos abaixo uma coletânea de grandes músicas inesquecíveis dos maiores filmes musicais já feitos por Hollywood.

escrito por
Luis Henrique Franco

Desde o começo do cinema falado, os musicais encantaram gerações com suas performances e canções inesquecíveis. Selecionamos abaixo uma coletânea de grandes músicas inesquecíveis dos maiores filmes musicais já feitos por Hollywood.

escrito por
Luis Henrique Franco
9/12/2021

Desde o sucesso de O Cantor de Jazz em 1927, o cinema passou a se arriscar na produção de filmes falados, mesclando a imagem ao som para produzir histórias cada vez mais únicas. E, com a ascensão dos filmes falados, ocorreu também a explosão dos grandes musicais, produções que usavam a fala dos atores e o poder do som para encantar audiências através de grandes números musicais que envolviam canto e dança e performances contagiantes e divertidas de se assistir.

De grandes adaptações da Broadway até produções épicas e originais, o cinema fez do musical um de seus maiores gêneros, principalmente durante as décadas da chamada Era de Ouro de Hollywood. Mesmo que nos últimos anos os musicais não sejam mais tão numerosos ou tão chamativos para o público como costumavam ser, ainda são produzidos inúmeros filmes marcantes que deixam para o público números e canções icônicas lembradas por anos após o seu lançamento.

Hoje, relembramos algumas dessas grandes canções e os musicais dos quais elas fizeram parte, apreciando a beleza de suas performances, letras e melodias.

"I REMEMBER IT WELL" - GIGI

Um dos grandes musicais dos anos 50, Gigi conta uma história bastante simples e meiga, uma comédia romântica sobre um casal que se encontra por acaso e vai aos poucos construindo sua relação, lentamente se adequando um ao outro para que tudo funcione. E no meio dessa história, somos apresentados a outros personagens cativantes, incluindo um casal já mais velho, interpretado pelos icônicos Maurice Chevalier e Hermione Gingold, que estão tentando se reconectar após muitos anos. Nessa ocasião, o personagem de Chevalier, na tentativa de reconquistar o seu amor, canta essa canção sobre como ele se lembra dos velhos tempos.

"I Rememeber It Well" é ao mesmo tempo comovente e divertida. Uma declaração que tenta reviver um velho amor, mas que sofre pela memória fraca de seu cantor, que constantemente tem que ser lembrado pela sua parceira sobre o que de fato aconteceu. A música funciona como uma espécie de sátira das canções de amor e da maneira como elas tendem a romantizar demais os acontecimentos. Ainda assim, ouvir Chevalier cantando enquanto Gingold o complementa com seus comentários sarcásticos e diretos é extremamente tocante.

"CELL BLOCK TANGO" - CHICAGO

Todo prisioneiro acredita ter uma explicação para os seus crimes, e mesmo após ser considerado culpado, ele insiste em sua versão dos fatos. Em Chicago, temos uma versão musical para essa explicação para os crimes, em que as prisioneiras do elenco se juntam para cantar a respeito dos crimes que as colocaram ali e de porque suas vítimas mereceram o que lhes ocorreram.

Lideradas por Velma Kelly (interpretada na versão de cinema por Catherine Zeta-Jones), as detentas iniciam um animado e agressivo tango onde relatam seus crimes, sempre repetindo que suas vítimas mereciam o ocorrido, de que eles as haviam enganado e as desconsiderado, levando-as a atacá-los. Suas explicações variam das mais banais para as mais complexas, mas a música em si é extremamente contagiante e bem executada. "Cell Block Tango" pode não ter dado a essas detentas uma rota de fuga da prisão, mas certamente deu ao público um momento de inigualável entretenimento.

"DON'T RAIN ON MY PARADE" - FUNNY GIRL

Contando a história de Fanny Brice, interpretada por Barbra Streisand, Funny Girl é uma aventura musical que busca retratar uma história real do sucesso de uma grande atriz e cantora. assim sendo, suas músicas retratam os momentos da vida de Fanny e sua luta contínua para chegar ao estrelato. E "Don't Rain on My Parade" reflete exatamente essa luta.

As letras falam da determinação de Fanny em não deixar ninguém impedir o seu momento de brilhar e de ter o que quer, não apenas na sua vida profissional, mas também na sua vida amorosa. Correndo atrás de seu amado Nick Arnstein (Omar Sharif), Fanny afasta de si aqueles que desejam impedi-la de conseguir o que ela quer, aquilo pelo qual ela batalhou tanto e que agora está ao seu alcance. Uma música bastante animada, enérgica e que conquistou milhões de fãs no mundo todo.

"THE RAIN IN SPAIN" - MY FAIR LADY

Extremamente divertido, My Fair Lady conquistou o mundo com seu elenco de estrelas e suas músicas icônicas, enquanto contava a história de uma jovem moça pobre que é levada a ser parte do experimento de um fonoaudiólogo, determinado a ensiná-la como pronunciar corretamente e como se comportar como uma dama. Em meio a todas as confusões derivadas de tal esforço, são muitas as grandes músicas cantas pelo elenco. Poderíamos trazer alguma das grandes canções de amor, ou a celebre "I Could've Danced All Night", mas a opção por "The Rain in Spain" veio por causa de seu valor na trama.

Como já foi dito, o conflito inicial do filme se deve à tentativa de Higgins (Rex Harrison) de ensinar Eliza (Audrey Hepburn) a pronúncia correta das palavras. Para isso, ele faz uso de jogos de palavras, poemas e frases difíceis para incentivá-la. "The Rain in Spain" reflete um desses jogos de palavras, mais precisamente aquele que ela primeiramente acerta. A música, então, é cantada em um tom de celebração diante da primeira grande conquista de Eliza em seus aprendizados. Mas, para além disso, é uma música bastante divertida, simples e despretensiosa que qualquer um pode aproveitar.

"CABARET" - CABARET

Cabaret é um musical que fala da boa vida dos artistas de uma casa de shows, enquanto o governo nazista rapidamente cresce na Alemanha. Misturando o clima dos grandes musicais das décadas anteriores com uma crítica ácida à maneira como as pessoas se alienam diante de situações urgentes, o filme acompanha a vida de Sally (Liza Minelli) enquanto ela se apaixona por dois homens e tenta escapar à situação política que domina o seu país. E, em meio à crítica que o filme estabelece, a música "cabaret" talvez ofereça a visão mais aguçada da situação que a trama representa.

Em meio à intenção do filme de romper com o espírito animado e festivo dos musicais, "cabaret" é uma música que se inicia extremamente alegre e jovial, convidando todos para festejar a vida enquanto podem, justamente no momento do filme em Sally se recusa e continuar presa a uma vida única e decide viajar e ver o mundo. Ao mesmo tempo, existe um tom bastante melancólico nas palavras da canção, alegando que a vida é um cabaré de curtições e, assim, apontando para a brevidade dos bons momentos. Podemos nos manter alheios à realidade e aproveitá-los ao máximo, mas não podemos impedir que eles partam.

"CITY OF STARS" - LA LA LAND

Seria maravilhoso se nossa vida pudesse ser que nem um musical, na qual através de nossos esforços, conseguiríamos sempre conquistar nossos sonhos e viver com a pessoa amada e ter tudo o que sempre quisemos para nós. Mas infelizmente, a vida não é assim, e La La Land fez questão de deixar bem claro, enquanto acompanha o casal Sebastian (Ryan Gosling) e Mia (Emma Stone) enquanto eles perseguem suas carreiras, mas acabam prejudicando sua própria relação.

Nessa trama sobre a dificuldade de se alcançar os sonhos e equilibrar todos os aspectos da vida de alguém, "City of Stars" surge como a representação de um momento em que a vida ainda está em equilíbrio, na qual os dois ainda conseguem perseguir suas carreiras sem afetarem um ao outro. Nesse sentido, a cidade de Los Angeles parece perfeita, sempre atraindo as pessoas com suas promessas e seus momentos de glória. Essa música canta a respeito desse fascínio e da esperança da conquista, e é bom ter uma boa dosa de otimismo antes da realidade atingir as personagens e ao público também.

"SINGIN' IN THE RAIN" - CANTANDO NA CHUVA

Um dos mais icônicos musicais do cinema, Cantando na Chuva fala justamente sobre a indústria do cinema, fazendo uma homenagem aos primeiros dias do cinema falado e à forma como os musicais ajudaram a popularizar essa nova tecnologia. Acompanhando os personagens Don (Gene Kelly), Kathy (Debbie Reynolds) Cosmo (Donald O'Connor) e Lina (Jean Hagen), o filme também explora as dificuldades da transição do cinema mudo para o falado e a adaptação que os atores, diretores e roteiristas tiveram de passar.

Em um momento icônico do filme, o trio de protagonistas decide que a melhor forma de salvar uma produção que eles estão fazendo e transformando-a em um musical. Diante do otimismo de sua grande ideia, e entupido de amores por Kathy, Don simplesmente abandona o guarda-chuva e começa a cantar e a dançar em meio a uma forte chuva, alegre e completamente alheio ao mau tempo. "Singin' in the Rain" é uma das canções mais icônicas e uma das cenas mais célebres do cinema, um lembrete que, mesmo quando a situação é difícil, pode-se achar uma saída se se manter o otimismo.

"I'VE DREAMED A DREAM" - OS MISERÁVEIS

Recontando a história do icônico livro de Victor Hugo, Os Miseráveis traz uma história de tragédia social e luta entre classes marcada pelo Romantismo da terceira fase. Longe de ser uma história suave, sua mensagem sobre o sofrimento dos pobres e da dificuldade em seguir um caminho decente quando se é atormentado pelo passado ressoam até hoje com o público, e nenhum das músicas desse espetáculo é tão marcante quanto "I Dreamed a Dream".

Interpretada por Anne Hathaway na versão cinematográfica de 2012, essa é uma música sobre a ilusão perdida, um sonho que foi alimentado por tanto tempo para no fim desaparecer diante do peso da realidade. Tendo se vendido para tentar levar algum dinheiro para a sua filha, Fantine (Hathaway) compreende que a sua busca desesperada a privará de tudo o que ela precisa para viver. Tendo que se prostituir por dinheiro, ela abandona as esperanças de um dia conseguir uma vida descente novamente, e os versos de "I Dreamed a Dream" refletem essa trajetória, desde o começo de seu sonho até a realização sombria de que ele nunca vai se realizar.

"EDELWEISS" - A NOVIÇA REBELDE

De todas as músicas marcantes presentes em A Noviça Rebelde, "Edelweiss" é talvez uma das mais simbólicas. Nessa história sobre como uma noviça que vai trabalhar como cuidadora na casa de um importante capitão austríaco e faz com que toda a sua família se lembre do valor da música e da felicidade, o tema de rebeldia está constantemente presente. Assim sendo, essa grande canção de amor acaba tomando um novo significado após a invasão da Áustria pelos nazistas.

Na história, maria (Julie Andrews) consegue levar a música de volta à casa do Capitão Von Trapp (Christopher Plummer), afetando primeiro seus filhos para depois superar a grossa camada de frieza com a qual ele se recobriu após a morte de sua esposa. Uma vez desperto para a importância da música em sua vida, Von Trapp canta essa canção na forma de uma canção de amor, ao mesmo tempo relembrando sua antiga amada e se entregando ao novo amor que tem por Maria.

No final do filme, entretanto, quando a Áustria já foi invadida pelos nazistas, essa música retorna, não mais como uma simples canção de amor, mas como um hino unificador para o povo austríaco jamais se esquecer de suas origens e de como era a sua vida antes da invasão.

"SOMEWHERE" - AMOR, SUBLIME AMOR

Em uma grande readaptação de Romeu e Julieta, Amor, Sublime Amor traz a clássica história das cortes italianas para as ruas de Manhattan, enquanto conta a história de dois jovens que pertencem a gangues rivais e tentam viver um amor improvável em meio à disputa de seus grupos. Nesse cenário, o amor entre Tony (Richard Beymer) e Maria (Natalie Wood), parece cada vez mais impossível, mas eles não desistem de seus sonhos.

"Somewhere" é mais do que uma canção de amor entre os dois. É o canto da esperança de ambos de que, um dia, eles poderão viver fora do conflito entre os Jets e os Sharks. Arrastados para o meio da disputa quando a situação escalona a níveis absurdos de violência, Tony e Maria mantêm sua esperança viva, imaginando um lugar e um tempo onde essas preocupações não mais ficariam no caminho de seu verdadeiro amor.

A canção de Amor, Sublime Amor é uma das grandes melodias da Broadway adaptada para o cinema, mas muitas outras presentes no filme, e em todos os filmes acima listados, fizeram um enorme sucesso e conquistaram um público leal que ama ver seus maiores musicais serem adaptados para o cinema. Muitas dessas músicas assumirão uma nova forma com a readaptação do filme feita por Steven Spielberg. Ansioso para ver como essas músicas serão interpretadas na nova versão?

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Direção: 
Criação:
Roteirista 1
Roteirista 2
Roteirista 3
Diretor 1
Diretor 2
Diretor 3
Elenco Principal:
Ator 1
Ator 2
Ator 3
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Desde o começo do cinema falado, os musicais encantaram gerações com suas performances e canções inesquecíveis. Selecionamos abaixo uma coletânea de grandes músicas inesquecíveis dos maiores filmes musicais já feitos por Hollywood.

crítica por
Luis Henrique Franco
9/12/2021

Desde o sucesso de O Cantor de Jazz em 1927, o cinema passou a se arriscar na produção de filmes falados, mesclando a imagem ao som para produzir histórias cada vez mais únicas. E, com a ascensão dos filmes falados, ocorreu também a explosão dos grandes musicais, produções que usavam a fala dos atores e o poder do som para encantar audiências através de grandes números musicais que envolviam canto e dança e performances contagiantes e divertidas de se assistir.

De grandes adaptações da Broadway até produções épicas e originais, o cinema fez do musical um de seus maiores gêneros, principalmente durante as décadas da chamada Era de Ouro de Hollywood. Mesmo que nos últimos anos os musicais não sejam mais tão numerosos ou tão chamativos para o público como costumavam ser, ainda são produzidos inúmeros filmes marcantes que deixam para o público números e canções icônicas lembradas por anos após o seu lançamento.

Hoje, relembramos algumas dessas grandes canções e os musicais dos quais elas fizeram parte, apreciando a beleza de suas performances, letras e melodias.

"I REMEMBER IT WELL" - GIGI

Um dos grandes musicais dos anos 50, Gigi conta uma história bastante simples e meiga, uma comédia romântica sobre um casal que se encontra por acaso e vai aos poucos construindo sua relação, lentamente se adequando um ao outro para que tudo funcione. E no meio dessa história, somos apresentados a outros personagens cativantes, incluindo um casal já mais velho, interpretado pelos icônicos Maurice Chevalier e Hermione Gingold, que estão tentando se reconectar após muitos anos. Nessa ocasião, o personagem de Chevalier, na tentativa de reconquistar o seu amor, canta essa canção sobre como ele se lembra dos velhos tempos.

"I Rememeber It Well" é ao mesmo tempo comovente e divertida. Uma declaração que tenta reviver um velho amor, mas que sofre pela memória fraca de seu cantor, que constantemente tem que ser lembrado pela sua parceira sobre o que de fato aconteceu. A música funciona como uma espécie de sátira das canções de amor e da maneira como elas tendem a romantizar demais os acontecimentos. Ainda assim, ouvir Chevalier cantando enquanto Gingold o complementa com seus comentários sarcásticos e diretos é extremamente tocante.

"CELL BLOCK TANGO" - CHICAGO

Todo prisioneiro acredita ter uma explicação para os seus crimes, e mesmo após ser considerado culpado, ele insiste em sua versão dos fatos. Em Chicago, temos uma versão musical para essa explicação para os crimes, em que as prisioneiras do elenco se juntam para cantar a respeito dos crimes que as colocaram ali e de porque suas vítimas mereceram o que lhes ocorreram.

Lideradas por Velma Kelly (interpretada na versão de cinema por Catherine Zeta-Jones), as detentas iniciam um animado e agressivo tango onde relatam seus crimes, sempre repetindo que suas vítimas mereciam o ocorrido, de que eles as haviam enganado e as desconsiderado, levando-as a atacá-los. Suas explicações variam das mais banais para as mais complexas, mas a música em si é extremamente contagiante e bem executada. "Cell Block Tango" pode não ter dado a essas detentas uma rota de fuga da prisão, mas certamente deu ao público um momento de inigualável entretenimento.

"DON'T RAIN ON MY PARADE" - FUNNY GIRL

Contando a história de Fanny Brice, interpretada por Barbra Streisand, Funny Girl é uma aventura musical que busca retratar uma história real do sucesso de uma grande atriz e cantora. assim sendo, suas músicas retratam os momentos da vida de Fanny e sua luta contínua para chegar ao estrelato. E "Don't Rain on My Parade" reflete exatamente essa luta.

As letras falam da determinação de Fanny em não deixar ninguém impedir o seu momento de brilhar e de ter o que quer, não apenas na sua vida profissional, mas também na sua vida amorosa. Correndo atrás de seu amado Nick Arnstein (Omar Sharif), Fanny afasta de si aqueles que desejam impedi-la de conseguir o que ela quer, aquilo pelo qual ela batalhou tanto e que agora está ao seu alcance. Uma música bastante animada, enérgica e que conquistou milhões de fãs no mundo todo.

"THE RAIN IN SPAIN" - MY FAIR LADY

Extremamente divertido, My Fair Lady conquistou o mundo com seu elenco de estrelas e suas músicas icônicas, enquanto contava a história de uma jovem moça pobre que é levada a ser parte do experimento de um fonoaudiólogo, determinado a ensiná-la como pronunciar corretamente e como se comportar como uma dama. Em meio a todas as confusões derivadas de tal esforço, são muitas as grandes músicas cantas pelo elenco. Poderíamos trazer alguma das grandes canções de amor, ou a celebre "I Could've Danced All Night", mas a opção por "The Rain in Spain" veio por causa de seu valor na trama.

Como já foi dito, o conflito inicial do filme se deve à tentativa de Higgins (Rex Harrison) de ensinar Eliza (Audrey Hepburn) a pronúncia correta das palavras. Para isso, ele faz uso de jogos de palavras, poemas e frases difíceis para incentivá-la. "The Rain in Spain" reflete um desses jogos de palavras, mais precisamente aquele que ela primeiramente acerta. A música, então, é cantada em um tom de celebração diante da primeira grande conquista de Eliza em seus aprendizados. Mas, para além disso, é uma música bastante divertida, simples e despretensiosa que qualquer um pode aproveitar.

"CABARET" - CABARET

Cabaret é um musical que fala da boa vida dos artistas de uma casa de shows, enquanto o governo nazista rapidamente cresce na Alemanha. Misturando o clima dos grandes musicais das décadas anteriores com uma crítica ácida à maneira como as pessoas se alienam diante de situações urgentes, o filme acompanha a vida de Sally (Liza Minelli) enquanto ela se apaixona por dois homens e tenta escapar à situação política que domina o seu país. E, em meio à crítica que o filme estabelece, a música "cabaret" talvez ofereça a visão mais aguçada da situação que a trama representa.

Em meio à intenção do filme de romper com o espírito animado e festivo dos musicais, "cabaret" é uma música que se inicia extremamente alegre e jovial, convidando todos para festejar a vida enquanto podem, justamente no momento do filme em Sally se recusa e continuar presa a uma vida única e decide viajar e ver o mundo. Ao mesmo tempo, existe um tom bastante melancólico nas palavras da canção, alegando que a vida é um cabaré de curtições e, assim, apontando para a brevidade dos bons momentos. Podemos nos manter alheios à realidade e aproveitá-los ao máximo, mas não podemos impedir que eles partam.

"CITY OF STARS" - LA LA LAND

Seria maravilhoso se nossa vida pudesse ser que nem um musical, na qual através de nossos esforços, conseguiríamos sempre conquistar nossos sonhos e viver com a pessoa amada e ter tudo o que sempre quisemos para nós. Mas infelizmente, a vida não é assim, e La La Land fez questão de deixar bem claro, enquanto acompanha o casal Sebastian (Ryan Gosling) e Mia (Emma Stone) enquanto eles perseguem suas carreiras, mas acabam prejudicando sua própria relação.

Nessa trama sobre a dificuldade de se alcançar os sonhos e equilibrar todos os aspectos da vida de alguém, "City of Stars" surge como a representação de um momento em que a vida ainda está em equilíbrio, na qual os dois ainda conseguem perseguir suas carreiras sem afetarem um ao outro. Nesse sentido, a cidade de Los Angeles parece perfeita, sempre atraindo as pessoas com suas promessas e seus momentos de glória. Essa música canta a respeito desse fascínio e da esperança da conquista, e é bom ter uma boa dosa de otimismo antes da realidade atingir as personagens e ao público também.

"SINGIN' IN THE RAIN" - CANTANDO NA CHUVA

Um dos mais icônicos musicais do cinema, Cantando na Chuva fala justamente sobre a indústria do cinema, fazendo uma homenagem aos primeiros dias do cinema falado e à forma como os musicais ajudaram a popularizar essa nova tecnologia. Acompanhando os personagens Don (Gene Kelly), Kathy (Debbie Reynolds) Cosmo (Donald O'Connor) e Lina (Jean Hagen), o filme também explora as dificuldades da transição do cinema mudo para o falado e a adaptação que os atores, diretores e roteiristas tiveram de passar.

Em um momento icônico do filme, o trio de protagonistas decide que a melhor forma de salvar uma produção que eles estão fazendo e transformando-a em um musical. Diante do otimismo de sua grande ideia, e entupido de amores por Kathy, Don simplesmente abandona o guarda-chuva e começa a cantar e a dançar em meio a uma forte chuva, alegre e completamente alheio ao mau tempo. "Singin' in the Rain" é uma das canções mais icônicas e uma das cenas mais célebres do cinema, um lembrete que, mesmo quando a situação é difícil, pode-se achar uma saída se se manter o otimismo.

"I'VE DREAMED A DREAM" - OS MISERÁVEIS

Recontando a história do icônico livro de Victor Hugo, Os Miseráveis traz uma história de tragédia social e luta entre classes marcada pelo Romantismo da terceira fase. Longe de ser uma história suave, sua mensagem sobre o sofrimento dos pobres e da dificuldade em seguir um caminho decente quando se é atormentado pelo passado ressoam até hoje com o público, e nenhum das músicas desse espetáculo é tão marcante quanto "I Dreamed a Dream".

Interpretada por Anne Hathaway na versão cinematográfica de 2012, essa é uma música sobre a ilusão perdida, um sonho que foi alimentado por tanto tempo para no fim desaparecer diante do peso da realidade. Tendo se vendido para tentar levar algum dinheiro para a sua filha, Fantine (Hathaway) compreende que a sua busca desesperada a privará de tudo o que ela precisa para viver. Tendo que se prostituir por dinheiro, ela abandona as esperanças de um dia conseguir uma vida descente novamente, e os versos de "I Dreamed a Dream" refletem essa trajetória, desde o começo de seu sonho até a realização sombria de que ele nunca vai se realizar.

"EDELWEISS" - A NOVIÇA REBELDE

De todas as músicas marcantes presentes em A Noviça Rebelde, "Edelweiss" é talvez uma das mais simbólicas. Nessa história sobre como uma noviça que vai trabalhar como cuidadora na casa de um importante capitão austríaco e faz com que toda a sua família se lembre do valor da música e da felicidade, o tema de rebeldia está constantemente presente. Assim sendo, essa grande canção de amor acaba tomando um novo significado após a invasão da Áustria pelos nazistas.

Na história, maria (Julie Andrews) consegue levar a música de volta à casa do Capitão Von Trapp (Christopher Plummer), afetando primeiro seus filhos para depois superar a grossa camada de frieza com a qual ele se recobriu após a morte de sua esposa. Uma vez desperto para a importância da música em sua vida, Von Trapp canta essa canção na forma de uma canção de amor, ao mesmo tempo relembrando sua antiga amada e se entregando ao novo amor que tem por Maria.

No final do filme, entretanto, quando a Áustria já foi invadida pelos nazistas, essa música retorna, não mais como uma simples canção de amor, mas como um hino unificador para o povo austríaco jamais se esquecer de suas origens e de como era a sua vida antes da invasão.

"SOMEWHERE" - AMOR, SUBLIME AMOR

Em uma grande readaptação de Romeu e Julieta, Amor, Sublime Amor traz a clássica história das cortes italianas para as ruas de Manhattan, enquanto conta a história de dois jovens que pertencem a gangues rivais e tentam viver um amor improvável em meio à disputa de seus grupos. Nesse cenário, o amor entre Tony (Richard Beymer) e Maria (Natalie Wood), parece cada vez mais impossível, mas eles não desistem de seus sonhos.

"Somewhere" é mais do que uma canção de amor entre os dois. É o canto da esperança de ambos de que, um dia, eles poderão viver fora do conflito entre os Jets e os Sharks. Arrastados para o meio da disputa quando a situação escalona a níveis absurdos de violência, Tony e Maria mantêm sua esperança viva, imaginando um lugar e um tempo onde essas preocupações não mais ficariam no caminho de seu verdadeiro amor.

A canção de Amor, Sublime Amor é uma das grandes melodias da Broadway adaptada para o cinema, mas muitas outras presentes no filme, e em todos os filmes acima listados, fizeram um enorme sucesso e conquistaram um público leal que ama ver seus maiores musicais serem adaptados para o cinema. Muitas dessas músicas assumirão uma nova forma com a readaptação do filme feita por Steven Spielberg. Ansioso para ver como essas músicas serão interpretadas na nova versão?

confira o trailer

Artigo em Lista

Desde o começo do cinema falado, os musicais encantaram gerações com suas performances e canções inesquecíveis. Selecionamos abaixo uma coletânea de grandes músicas inesquecíveis dos maiores filmes musicais já feitos por Hollywood.

escrito por
Luis Henrique Franco
9/12/2021
nascimento

Desde o começo do cinema falado, os musicais encantaram gerações com suas performances e canções inesquecíveis. Selecionamos abaixo uma coletânea de grandes músicas inesquecíveis dos maiores filmes musicais já feitos por Hollywood.

escrito por
Luis Henrique Franco
9/12/2021

Desde o sucesso de O Cantor de Jazz em 1927, o cinema passou a se arriscar na produção de filmes falados, mesclando a imagem ao som para produzir histórias cada vez mais únicas. E, com a ascensão dos filmes falados, ocorreu também a explosão dos grandes musicais, produções que usavam a fala dos atores e o poder do som para encantar audiências através de grandes números musicais que envolviam canto e dança e performances contagiantes e divertidas de se assistir.

De grandes adaptações da Broadway até produções épicas e originais, o cinema fez do musical um de seus maiores gêneros, principalmente durante as décadas da chamada Era de Ouro de Hollywood. Mesmo que nos últimos anos os musicais não sejam mais tão numerosos ou tão chamativos para o público como costumavam ser, ainda são produzidos inúmeros filmes marcantes que deixam para o público números e canções icônicas lembradas por anos após o seu lançamento.

Hoje, relembramos algumas dessas grandes canções e os musicais dos quais elas fizeram parte, apreciando a beleza de suas performances, letras e melodias.

"I REMEMBER IT WELL" - GIGI

Um dos grandes musicais dos anos 50, Gigi conta uma história bastante simples e meiga, uma comédia romântica sobre um casal que se encontra por acaso e vai aos poucos construindo sua relação, lentamente se adequando um ao outro para que tudo funcione. E no meio dessa história, somos apresentados a outros personagens cativantes, incluindo um casal já mais velho, interpretado pelos icônicos Maurice Chevalier e Hermione Gingold, que estão tentando se reconectar após muitos anos. Nessa ocasião, o personagem de Chevalier, na tentativa de reconquistar o seu amor, canta essa canção sobre como ele se lembra dos velhos tempos.

"I Rememeber It Well" é ao mesmo tempo comovente e divertida. Uma declaração que tenta reviver um velho amor, mas que sofre pela memória fraca de seu cantor, que constantemente tem que ser lembrado pela sua parceira sobre o que de fato aconteceu. A música funciona como uma espécie de sátira das canções de amor e da maneira como elas tendem a romantizar demais os acontecimentos. Ainda assim, ouvir Chevalier cantando enquanto Gingold o complementa com seus comentários sarcásticos e diretos é extremamente tocante.

"CELL BLOCK TANGO" - CHICAGO

Todo prisioneiro acredita ter uma explicação para os seus crimes, e mesmo após ser considerado culpado, ele insiste em sua versão dos fatos. Em Chicago, temos uma versão musical para essa explicação para os crimes, em que as prisioneiras do elenco se juntam para cantar a respeito dos crimes que as colocaram ali e de porque suas vítimas mereceram o que lhes ocorreram.

Lideradas por Velma Kelly (interpretada na versão de cinema por Catherine Zeta-Jones), as detentas iniciam um animado e agressivo tango onde relatam seus crimes, sempre repetindo que suas vítimas mereciam o ocorrido, de que eles as haviam enganado e as desconsiderado, levando-as a atacá-los. Suas explicações variam das mais banais para as mais complexas, mas a música em si é extremamente contagiante e bem executada. "Cell Block Tango" pode não ter dado a essas detentas uma rota de fuga da prisão, mas certamente deu ao público um momento de inigualável entretenimento.

"DON'T RAIN ON MY PARADE" - FUNNY GIRL

Contando a história de Fanny Brice, interpretada por Barbra Streisand, Funny Girl é uma aventura musical que busca retratar uma história real do sucesso de uma grande atriz e cantora. assim sendo, suas músicas retratam os momentos da vida de Fanny e sua luta contínua para chegar ao estrelato. E "Don't Rain on My Parade" reflete exatamente essa luta.

As letras falam da determinação de Fanny em não deixar ninguém impedir o seu momento de brilhar e de ter o que quer, não apenas na sua vida profissional, mas também na sua vida amorosa. Correndo atrás de seu amado Nick Arnstein (Omar Sharif), Fanny afasta de si aqueles que desejam impedi-la de conseguir o que ela quer, aquilo pelo qual ela batalhou tanto e que agora está ao seu alcance. Uma música bastante animada, enérgica e que conquistou milhões de fãs no mundo todo.

"THE RAIN IN SPAIN" - MY FAIR LADY

Extremamente divertido, My Fair Lady conquistou o mundo com seu elenco de estrelas e suas músicas icônicas, enquanto contava a história de uma jovem moça pobre que é levada a ser parte do experimento de um fonoaudiólogo, determinado a ensiná-la como pronunciar corretamente e como se comportar como uma dama. Em meio a todas as confusões derivadas de tal esforço, são muitas as grandes músicas cantas pelo elenco. Poderíamos trazer alguma das grandes canções de amor, ou a celebre "I Could've Danced All Night", mas a opção por "The Rain in Spain" veio por causa de seu valor na trama.

Como já foi dito, o conflito inicial do filme se deve à tentativa de Higgins (Rex Harrison) de ensinar Eliza (Audrey Hepburn) a pronúncia correta das palavras. Para isso, ele faz uso de jogos de palavras, poemas e frases difíceis para incentivá-la. "The Rain in Spain" reflete um desses jogos de palavras, mais precisamente aquele que ela primeiramente acerta. A música, então, é cantada em um tom de celebração diante da primeira grande conquista de Eliza em seus aprendizados. Mas, para além disso, é uma música bastante divertida, simples e despretensiosa que qualquer um pode aproveitar.

"CABARET" - CABARET

Cabaret é um musical que fala da boa vida dos artistas de uma casa de shows, enquanto o governo nazista rapidamente cresce na Alemanha. Misturando o clima dos grandes musicais das décadas anteriores com uma crítica ácida à maneira como as pessoas se alienam diante de situações urgentes, o filme acompanha a vida de Sally (Liza Minelli) enquanto ela se apaixona por dois homens e tenta escapar à situação política que domina o seu país. E, em meio à crítica que o filme estabelece, a música "cabaret" talvez ofereça a visão mais aguçada da situação que a trama representa.

Em meio à intenção do filme de romper com o espírito animado e festivo dos musicais, "cabaret" é uma música que se inicia extremamente alegre e jovial, convidando todos para festejar a vida enquanto podem, justamente no momento do filme em Sally se recusa e continuar presa a uma vida única e decide viajar e ver o mundo. Ao mesmo tempo, existe um tom bastante melancólico nas palavras da canção, alegando que a vida é um cabaré de curtições e, assim, apontando para a brevidade dos bons momentos. Podemos nos manter alheios à realidade e aproveitá-los ao máximo, mas não podemos impedir que eles partam.

"CITY OF STARS" - LA LA LAND

Seria maravilhoso se nossa vida pudesse ser que nem um musical, na qual através de nossos esforços, conseguiríamos sempre conquistar nossos sonhos e viver com a pessoa amada e ter tudo o que sempre quisemos para nós. Mas infelizmente, a vida não é assim, e La La Land fez questão de deixar bem claro, enquanto acompanha o casal Sebastian (Ryan Gosling) e Mia (Emma Stone) enquanto eles perseguem suas carreiras, mas acabam prejudicando sua própria relação.

Nessa trama sobre a dificuldade de se alcançar os sonhos e equilibrar todos os aspectos da vida de alguém, "City of Stars" surge como a representação de um momento em que a vida ainda está em equilíbrio, na qual os dois ainda conseguem perseguir suas carreiras sem afetarem um ao outro. Nesse sentido, a cidade de Los Angeles parece perfeita, sempre atraindo as pessoas com suas promessas e seus momentos de glória. Essa música canta a respeito desse fascínio e da esperança da conquista, e é bom ter uma boa dosa de otimismo antes da realidade atingir as personagens e ao público também.

"SINGIN' IN THE RAIN" - CANTANDO NA CHUVA

Um dos mais icônicos musicais do cinema, Cantando na Chuva fala justamente sobre a indústria do cinema, fazendo uma homenagem aos primeiros dias do cinema falado e à forma como os musicais ajudaram a popularizar essa nova tecnologia. Acompanhando os personagens Don (Gene Kelly), Kathy (Debbie Reynolds) Cosmo (Donald O'Connor) e Lina (Jean Hagen), o filme também explora as dificuldades da transição do cinema mudo para o falado e a adaptação que os atores, diretores e roteiristas tiveram de passar.

Em um momento icônico do filme, o trio de protagonistas decide que a melhor forma de salvar uma produção que eles estão fazendo e transformando-a em um musical. Diante do otimismo de sua grande ideia, e entupido de amores por Kathy, Don simplesmente abandona o guarda-chuva e começa a cantar e a dançar em meio a uma forte chuva, alegre e completamente alheio ao mau tempo. "Singin' in the Rain" é uma das canções mais icônicas e uma das cenas mais célebres do cinema, um lembrete que, mesmo quando a situação é difícil, pode-se achar uma saída se se manter o otimismo.

"I'VE DREAMED A DREAM" - OS MISERÁVEIS

Recontando a história do icônico livro de Victor Hugo, Os Miseráveis traz uma história de tragédia social e luta entre classes marcada pelo Romantismo da terceira fase. Longe de ser uma história suave, sua mensagem sobre o sofrimento dos pobres e da dificuldade em seguir um caminho decente quando se é atormentado pelo passado ressoam até hoje com o público, e nenhum das músicas desse espetáculo é tão marcante quanto "I Dreamed a Dream".

Interpretada por Anne Hathaway na versão cinematográfica de 2012, essa é uma música sobre a ilusão perdida, um sonho que foi alimentado por tanto tempo para no fim desaparecer diante do peso da realidade. Tendo se vendido para tentar levar algum dinheiro para a sua filha, Fantine (Hathaway) compreende que a sua busca desesperada a privará de tudo o que ela precisa para viver. Tendo que se prostituir por dinheiro, ela abandona as esperanças de um dia conseguir uma vida descente novamente, e os versos de "I Dreamed a Dream" refletem essa trajetória, desde o começo de seu sonho até a realização sombria de que ele nunca vai se realizar.

"EDELWEISS" - A NOVIÇA REBELDE

De todas as músicas marcantes presentes em A Noviça Rebelde, "Edelweiss" é talvez uma das mais simbólicas. Nessa história sobre como uma noviça que vai trabalhar como cuidadora na casa de um importante capitão austríaco e faz com que toda a sua família se lembre do valor da música e da felicidade, o tema de rebeldia está constantemente presente. Assim sendo, essa grande canção de amor acaba tomando um novo significado após a invasão da Áustria pelos nazistas.

Na história, maria (Julie Andrews) consegue levar a música de volta à casa do Capitão Von Trapp (Christopher Plummer), afetando primeiro seus filhos para depois superar a grossa camada de frieza com a qual ele se recobriu após a morte de sua esposa. Uma vez desperto para a importância da música em sua vida, Von Trapp canta essa canção na forma de uma canção de amor, ao mesmo tempo relembrando sua antiga amada e se entregando ao novo amor que tem por Maria.

No final do filme, entretanto, quando a Áustria já foi invadida pelos nazistas, essa música retorna, não mais como uma simples canção de amor, mas como um hino unificador para o povo austríaco jamais se esquecer de suas origens e de como era a sua vida antes da invasão.

"SOMEWHERE" - AMOR, SUBLIME AMOR

Em uma grande readaptação de Romeu e Julieta, Amor, Sublime Amor traz a clássica história das cortes italianas para as ruas de Manhattan, enquanto conta a história de dois jovens que pertencem a gangues rivais e tentam viver um amor improvável em meio à disputa de seus grupos. Nesse cenário, o amor entre Tony (Richard Beymer) e Maria (Natalie Wood), parece cada vez mais impossível, mas eles não desistem de seus sonhos.

"Somewhere" é mais do que uma canção de amor entre os dois. É o canto da esperança de ambos de que, um dia, eles poderão viver fora do conflito entre os Jets e os Sharks. Arrastados para o meio da disputa quando a situação escalona a níveis absurdos de violência, Tony e Maria mantêm sua esperança viva, imaginando um lugar e um tempo onde essas preocupações não mais ficariam no caminho de seu verdadeiro amor.

A canção de Amor, Sublime Amor é uma das grandes melodias da Broadway adaptada para o cinema, mas muitas outras presentes no filme, e em todos os filmes acima listados, fizeram um enorme sucesso e conquistaram um público leal que ama ver seus maiores musicais serem adaptados para o cinema. Muitas dessas músicas assumirão uma nova forma com a readaptação do filme feita por Steven Spielberg. Ansioso para ver como essas músicas serão interpretadas na nova versão?

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